Castelo de Pedras

Em uma iniciativa que contempla a sustentabilidade ambiental, econômica e sociocultural, a Fundação Toyota do Brasil apoia a primeira etapa do restauro do Castelo de Pedras Altas, localizado no município homônimo, no Rio Grande do Sul (RS)

Tido como um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do RS, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), foi o grande projeto pessoal de Joaquim Francisco de Assis Brasil, político, diplomata, produtor rural e intelectual gaúcho. 

Para desfazer o mito da rusticidade da vida no campo, ele construiu um lugar confortável em forma de castelo medieval, com pedras em granito rosado. Inaugurado em 1913, além dos 44 cômodos, o castelo possui a maior biblioteca particular da América Latina, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo gaúcho, com cerca de 15 mil obras em Latim, Inglês e Português; além de 22 volumes da maior enciclopédia do mundo, Diderot e d’Alenbert, de 1751.

O projeto de restauração prevê impermeabilização do terraço da edificação e dos revestimentos internos, restauração das instalações elétricas, hidráulicas, além da pintura das janelas metálicas do andar superior.

O resultado final contempla ainda a implantação de um ECOMUSEU, com o objetivo de valorizar o território, a paisagem cultural e a memória do lugar. 

Uma perspectiva que reúne a história social, ancorada em seus referenciais arquitetônicos e paisagísticos. Uma importante contribuição para o desenvolvimento cultural do estado e do Brasil.

EcoTech Inclusivo

Enquanto a taxa de participação das pessoas sem deficiência no mercado de trabalho é de 66,3%, esse número vai para 28,3%, quando o recorte é de pessoas com deficiência. Os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, contabilizam quem está empregado e quem está em busca de trabalho.

O projeto EcoTech Inclusivo, executado pela Organização Social de Saúde (OSS) Sorri-Bauru, foi idealizado para mitigar essa situação. Em um ambiente lúdico e instigante, que estimula a criatividade e a valorização das habilidades individuais, 30 moradores de Bauru (SP) e região, com idades entre 16 e 30 anos, vão receber qualificação em robótica adaptada e inteligência artificial para aplicação em criação de sistemas de irrigação automática de jardins. A iniciativa vai priorizar a participação de pessoas com deficiência e pessoas que vivem em locais de vulnerabilidade social

Além da formação técnica, o objetivo é que, ao final dos 12 meses de curso, os participantes percebam a importância do uso consciente da água e estejam preparados para atuar tanto no mercado de trabalho formal quanto informal, na automação residencial.

EcoTech Inclusivo é um dos projetos selecionados no Edital realizado pela Fundação Toyota do Brasil em 2023. Suas atividades serão iniciadas em 2024.

Além do ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico, a iniciativa também está conectada aos ODS 10 – Redução das desigualdades e ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis.

Impacta Toti

O projeto Impacta Toti, realizado pela Toti Diversidade – a primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia, qualificará 110 refugiados e migrantes de todo o país por meio de uma plataforma de ensino que vai oferecer cursos de tecnologia.  A iniciativa é uma das selecionadas no Edital realizado pela Fundação Toyota em 2023 e suas atividades terão início em 2024. 

Além do acesso à educação de qualidade, o Impacta Toti fornecerá ferramentas para que esta parcela da população tenha qualidade de vida e mais oportunidades de aumentar suas rendas por meio de um emprego digno, que são grandes desafios para refugiados e migrantes que vivem no país. Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgados em dezembro de 2021, o Brasil abrigava mais de 1,3 milhão de imigrantes e refugiados, vindos de diferentes nacionalidades por situações de pobreza, violência, fome e vulnerabilidade social. Desde então, os números continuam aumentando. 

O projeto Impacta Toti também está relacionado aos ODS 1 – Erradicação da Pobreza, 4 – Educação de Qualidade, 5 – Igualdade de Gênero, 10 – Redução das Desigualdades e 17 – Parcerias e Meios de Implementação. 

Tecelãs do Vale do Jequitinhonha

Promover o fortalecimento de mulheres de comunidades rurais e quilombolas em situação de vulnerabilidade por meio da geração de renda.  Esse é o objetivo do projeto Tecelãs do Vale do Jequitinhonha, organizado pela ONG Tingui. A iniciativa é uma das selecionadas no Edital realizado pela Fundação Toyota em 2023. 

Cerca de 60 mulheres do Vale do Jequitinhonha (MG), com mais de 16 anos,  vão receber a qualificação em técnicas artesanais de tecelagem e tingimento, saberes ancestrais dessas comunidades e que vêm se perdendo com o passar do tempo. Dessa forma, o projeto, além de promover geração de renda para essas mulheres, contribuirá para o fortalecimento da cultura local, da identidade individual e comunitária das participantes. 

Serão realizadas oficinas de tecelagem, criação, desenvolvimento de produtos, apoio na gestão das redes sociais das tecelãs, bem como registro fotográfico das peças desenvolvidas por elas, de forma a apoiá-las na divulgação dos produtos. Além disso, a Organização oferecerá suporte na comercialização dos materiais produzidos.

Além do ODS 10 – Redução das Desigualdades, o projeto Tecelãs do Vale do Jequitinhonha também está conectado aos ODS 5 – Igualdade de Gênero.

Tecido Transformador

70% de todos os assassinatos registrados aconteceram na América do Sul e Central, sendo 33% no Brasil, de acordo com dados da Transgender Europe (TGEU), que monitora informações levantadas por instituições trans e LGBTQIA+ de todo o mundo. A estatística coloca o país pela 13ª vez seguida como o que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo. Acreditamos que educação e qualificação são ferramentas fundamentais para mudar esta realidade.

É o que busca o projeto Tecido Transformador, um dos vencedores do Edital 2022 da Fundação Toyota do Brasil. Realizado em parceria pela ONG SER e Amora Brinquedos, a iniciativa vai promover um curso de corte e costura e  empreendedorismo para mulheres transexuais de baixa renda de Salvador (BA) e região metropolitana. A previsão é que as aulas tenham início em abril de 2023.

Ao longo de 5 meses de aula (três de corte e costura e dois de empreendedorismo), serão atendidas 40 mulheres, separadas em duas turmas, de todas as faixas etárias, sem necessidade de ter experiência prévia na área. Para além do desenvolvimento das habilidades práticas, o projeto pretende impactar a autoestima das mulheres, promovendo acolhimento e influenciando no bem-estar familiar das alunas.

Ao final do curso, as mulheres participarão de uma feira de artesanato para que possam ter uma experiência prática (venda, relacionamento com o público, feedback sobre os produtos etc) do conteúdo aprendido. 

Além do ODS 5, o Projeto Tecido Transformador também está conectado aos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 10 (Redução das Desigualdades).

Elas Podem

O interesse de mulheres pelo universo dos carros vem crescendo a cada ano. De acordo com dados do Denatran, elas já são 25,8 milhões, o equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país. Além disso, em 2017, o público feminino representava 46% do atendimento em oficinas mecânicas.

O projeto Elas Podem, uma das três iniciativas contempladas no Edital 2022, vai qualificar mulheres para, dentre outros pontos, atender a essa demanda crescente.  Organizado pela OSC Associação de Assistência Social São João Vianney, o Projeto oferecerá aulas em mecânica para 20 mulheres cis e trans, que vivem preferencialmente na região sul de Campinas (SP), além de gestão e empreendedorismo. O projeto também oferecerá palestras para comunidade do entorno da instituição, impactando cerca de 400 pessoas. A previsão é que as oficinas tenham início em março de 2023.

Além da parte prática, a iniciativa busca ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade a ter um projeto de vida, trabalhando suas autoestimas e fornecendo apoio socioassistencial. 

Durante o projeto, as participantes, que não precisam ter experiência prévia no tema, farão um ano de oficina de mecânica automotiva em parceria com a Escola do Mecânico de Campinas e, terão como complemento conhecimentos relacionados a gestão e empreendedorismo, em parceria com SEBRAE Campinas.

Além do ODS 5, o Projeto Elas Podem também está conectado aos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico).

Crochetando o Futuro

Promover a sensibilização ambiental envolvendo todos que, de alguma maneira, fazem parte do ecossistema a ser conservado é um dos maiores desafios para os agentes socioambientais. É nesse cenário que o Crochetando o Futuro, projeto desenvolvido pela Chalana Esperança, parceiro do Instituto Espaço Silvestre, tem realizado um trabalho de educação ambiental e desenvolvimento de economias locais na área do Pantanal, desde 2020. O projeto foi um dos três selecionados no último edital da Fundação Toyota do Brasil (FTB) para receber um aporte financeiro de R$100 mil, para o fortalecimento de suas atividades na região, levando cursos de capacitação profissional para 60 mulheres Pantaneiras, moradoras de Poconé, município do Pantanal Norte, no Mato Grosso.

O Crochetando o Futuro surgiu com o propósito de capacitar mulheres de Porto Jofre, no Pantanal, para que pudessem trabalhar na economia local, promover a valorização das espécies locais, auxiliando, ainda, no empoderamento financeiro e sustento de suas famílias. Em atuação desde 2020, atualmente, o projeto está sob a coordenação das biólogas Rachel Montesinos e Daniella França. 

 O objetivo é, portanto, profissionalizar mulheres pantaneiras de baixa renda da região na confecção de amigurumis de espécies de animais do bioma e outros artigos de crochê, que poderão ser comercializados nos hotéis para os turistas que visitam o município. Durante todo o ano, serão realizados cinco cursos presenciais, com cinco dias de duração, e totalizando 10h de contato, cada. Além dos encontros presenciais, as mulheres participantes receberão acompanhamento remoto, enquanto desenvolvem suas habilidades com o crochê. Ao final do curso, as alunas participarão de aulas de gestão financeira básica e empreendedorismo.

Jovens Mulheres nas STEAM

De acordo com dados da UNESCO, estima-se que apenas 30% dos cientistas do mundo sejam mulheres. Essa realidade pode ser alterada se, desde o período escolar, jovens meninas sejam estimuladas a ter mais conhecimento sobre ciências exatas, engenharia e computação.

Em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), a Fundação Toyota leva a metodologia STEAM (em inglês – Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics) a jovens mulheres da rede de ensino municipal do Ceará.

Além de fomentar o interesse das alunas por essas áreas, o Programa Jovens Mulheres nas STEAM busca romper paradigmas de que mulheres estariam mais aptas a carreiras voltadas para as ciências humanas, por meio da promoção de estratégias de igualdade de gênero e incentivo à representação feminina no mercado de trabalho tecnológico.

O “A” acrescido à sigla original vem de “Arte”,  já que o programa também trabalha o lado artístico das alunas, a partir do reaproveitamento de materiais que seriam descartados para complementar a construção de sistemas, automação, robótica, entre outros.

A ação, que terá início em 5 de abril de 2022 e previsão de término em julho do mesmo ano, vai beneficiar 50 alunas (cis e trans) da rede municipal de ensino do Vale do Caju, que fica na região metropolitana de Fortaleza (CE).

Ao final do curso, que será presencial, as alunas participarão de uma “ maratona tech”,  com exposição de protótipos produzidos pelo grupo, rodas de conversa, palestras e jogos didáticos e interativos.

O Programa Jovens Mulheres na STEAM também está conectado aos ODSs 4 (Educação de Qualidade), 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura),  10 (Redução das Desigualdades) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

Mulheres em Expressão

O empoderamento econômico de mulheres em situação de vulnerabilidade social ajuda a transformar suas realidades e de seus entornos e é um mecanismo de promoção da equidade de gênero.

A Associação Grupo de Apoio às Comunidades Carentes (AGACC), com apoio da Fundação Toyota, busca mudar a realidade de mulheres que vivem em comunidades vulneráveis da periferia, em Fortaleza (CE), por meio de qualificação e capacitação em costura, culinária básica e empreendedorismo.  A AGACC é uma ONG cearense que, desde 1985, potencializa o desenvolvimento socioeconômico em comunidades mais vulneráveis do Estado, tendo beneficiado mais de 65 mil pessoas.

Selecionado em 2021 no Edital Fundação Toyota, o programa tem foco na qualificação profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio de oficinas de costura e culinária. As alunas selecionadas também receberão orientação sobre organização financeira e empreendedorismo. 

As alunas do projeto Mulheres em Expressão participarão de oficinas virtuais/presenciais que as ajudarão a desenvolver qualificação profissional, além de possibilitar sua inserção no mundo de trabalho e contribuir para a geração e ampliação da renda familiar.

A qualificação, que terá início em 23 de março de 2022 e previsão de encerramento em julho do mesmo ano, vai beneficiar 75 mulheres de Fortaleza. Ao final do curso as alunas, que desejarem empreender e iniciar seus negócios, receberão um kit, montado de acordo com a necessidade de cada uma, para ajudá-las a dar um pontapé inicial, aplicando de forma prática os ensinamentos do projeto.

O projeto Mulheres em Expressão também está conectado aos ODSs 1 (Erradicação da Pobreza), 4 (Educação de Qualidade), 8 (Trabalho Decente Crescimento Econômico) e 10 (Redução das Desigualdades).

 

Mulheres PRRONTO!

Profissionais mulheres representam menos de 10% da mão de obra na área de construção civil. Para contribuir com a mudança dessa realidade e promoção da equidade de gênero no setor, a Fundação Toyota do Brasil patrocina a nova turma do Mulheres Prronto!, curso de Elétrica Predial de Baixa Tensão. Voltado para mulheres que vivem em Barreiro, em Belo Horizonte (MG), região com grande situação de vulnerabilidade social.

Além da nova profissão, o programa busca desenvolver habilidades como empreendedorismo, trabalho em equipe e planejamento financeiro. Durante o curso, as alunas também receberão informações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.

O curso se iniciou em 03 de março de 2022, terá três meses de duração e 160 horas de aula prática e teórica. As 20 alunas selecionadas receberão um kit para que possam aplicar os ensinamentos na prática. Ao fim do curso, as alunas estarão aptas a atuar na manutenção elétrica predial e, assim, gerar mais renda e qualidade de vida para si e/ou para suas famílias.

Metodologia

A abordagem do curso se baseia no “aprender para fazer”, isto é, em Metodologias Ativas, em que o aprendizado efetivo se dá apenas quando a aluna é responsável por sua experiência; ela é a protagonista, participando de forma dinâmica, interagindo com as colegas e  os professores. 

Impactos Positivos

Empoderamento Feminino: geração de trabalho e renda, além de preparação para o planejamento financeiro e de empreendedorismo.

Desenvolvimento de habilidades: possibilita melhor autoconhecimento das mulheres, contribuindo para elevar a autoestima e confiança, bem como as ajuda a estabelecer estratégias para alcançar a realização de outros projetos de vida;

Edital Fundação Toyota

O Mulheres Prronto! é um dos projetos selecionados no Edital Fundação Toyota, lançado em 2021, para apoiar o desenvolvimento de ações com grupos de diversidade e de grupos minorizados, promovendo conscientização e discussão de políticas públicas, educacionais e boas práticas. 

Além de estar conectado ao ODS 5, Alcance da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. a iniciativa dialoga também com quatro outros ODSs:

01 — Geração de renda que pode ou não ser complementar. 

04 — Educação inclusiva e equitativa promoção de oportunidade de aprendizado e de qualificação profissional; 

08 — Trabalho decente e crescimento econômico sustentável; 

10 — Redução das desigualdades.