Conectado ao ODS 6 Água potável e saneamento
O Projeto Águas da Mantiqueira foi criado em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (FUNDEPAG) em 2017. A iniciativa visa a conservação da biodiversidade, planejamento territorial e o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável dos municípios da Serra da Mantiqueira.
Desde 2017, pesquisadores realizaram um diagnóstico dos remanescentes da Mata Atlântica – distribuídos em 10 bacias hidrográficas de Santo Antônio do Pinhal (SP) – que são essenciais à manutenção dos recursos hídricos. Além disso, verificaram a influência na sustentabilidade das áreas rurais e urbanas com estudos em biodiversidade, agricultura, educação, resíduos sólidos e o turismo.
Com este resultado, a pesquisa determina o planejamento territorial da região – respeitando as características ecológicas das áreas naturais do município, fundamental para definir as diretrizes de desenvolvimento socioeconômico e garantir a conservação da biodiversidade local e a continuidade no abastecimento da comunidade e de milhões de pessoas que dependem das águas da cordilheira.
A partir de 2019, as 51 bacias da cidade mineira de Sapucaí-Mirim começaram a ser diagnosticadas. A terceira etapa do projeto deve acontecer em Gonçalves (MG) a partir de 2021.
A Serra da Mantiqueira
A Serra da Mantiqueira é uma das maiores províncias de água mineral do mundo. Possui aproximadamente 500 km de extensão e passa por municípios de três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2013, a Revista Science a reconheceu como o 8º ecossistema mais importante do mundo.
As florestas, campos naturais e a fauna de espécies da Mata Atlântica estão distribuídas no relevo da cordilheira, permitindo a ocorrência de um clima singular e a maior concentração de água mineral em quantidade e qualidade no planeta! São essas características que conferem à região uma função essencial para o Sistema Cantareira, em São Paulo, que abastece diariamente mais de cinco milhões de pessoas.
Mantiqueira é um termo de origem Tupi-Guarani: “Amantikir”. “Amana” significa chuva e “tiqueira” significa gotejar. Era conhecida pelos indígenas que habitavam a região como Montanha que chora ou Serra que chora por conta da grande quantidade de cachoeiras.
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