Na última sexta feira, 17 de agosto, a Fundação Toyota do Brasil festejou o encerramento da 1º edição do Projeto Ambientação na Região Metropolitana de Campinas (SP), na Escola Ambiental Bosque do Saber, em Indaiatuba, cidade onde deu início à ação. Prefeituras no entorno de Campinas (SP), ao todo, foram 13 municípios de desenvolveram 18 projetos, participaram de mais uma fase regional do projeto, que completa 10 anos em 2018. Durante este período, funcionários públicos foram capacitados por meio de uma metodologia exclusiva da Toyota para identificar problemas no consumo de água nas unidades em que trabalham e para poderem propor soluções sustentáveis.
“É extremamente gratificante participar de mais uma ação do projeto Ambientação, de poder ver o desenvolvimento profissional e crescimento pessoal de cada participante. Essa metodologia é uma verdadeira ferramenta multidisciplinar”, garante Elaine Marques, coordenadora do projeto Ambientação.
Em Valinhos (SP), na Estação de Água e Esgoto, a aplicação do método TBP e uma série de pesquisas ajudaram a rastrear uma situação peculiar: o gasto de água nas etapas de seu próprio tratamento. “A gente teve que pensar um pouco fora da caixa aqui no DAE (Departamento de Águas e Esgotos), porque nós somos a própria estação de tratamento da água”, disse Rafael Doimo, responsável pelo departamento do recurso hídrico. O DAE (Departamento de Águas e Esgotos) tem uma rotina de limpeza, principalmente dos decantadores e filtros utilizados no tratamento da água, e tudo é registrado em boletins detalhados com gastos e planejamentos. Segundo Rafael, os decantadores têm o tamanho de uma piscina olímpica e usam grandes volumes de água. Enquanto os filtros têm em média o tamanho de uma piscina doméstica e utilizam um volume menor de água. Com os relatórios, foi possível perceber quais eram os volumes de água gastos em cada uma das etapas do tratamento da água. E, foi ai que descobriram que o grande problema do gasto de água era decorrente da frequência da lavagem dos filtros.
No DAE, eram utilizados doze filtros no total, que eram lavados diariamente, gastando uma média de oito mil litros de água por dia por filtro. Então, a solução proposta pelas etapas do TBP foi inspirada no que foi feito em 2016, quando a cidade de Valinhos (SP), passou por um racionamento de água. Na época, eram utilizados e lavados apenas nove filtros, o que diminuía o gasto e mantinha a potabilidade da água. No total, são economizados 24 mil litros de água por dia.
“Apesar de o curso estar tratando de água, o que foi muito conveniente para nós porque a nossa vida, aqui no DAE (Departamento de Águas e Esgotos) é água, dá para enxergar que a ideia do TBP é aplicá-lo em qualquer coisa. Você consegue resolver um problema mecânico, um problema burocrático, um problema gerencial, é uma ideia, um conceito. No momento em que consegue absorver isso, você percebe que consegue aplicar isso em praticamente qualquer coisa, até dentro da sua casa”, afirmou Rafael.
No evento, também foi divulgado o resultado da parceria entre a Fundação Toyota do Brasil e a Fundação Espaço ECO, que por meio da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), metodologia alemã exclusiva da BASF, teve objetivo de mostrar os reais impactos alcançados com o projeto Ambientação. 29 trabalhos realizados entre 2010 e 2018 nas cidades do interior de São Paulo (SP) permitiram a economia de 698 milhões de litros de água, que equivalem a 3,4 milhões de ciclos de uma lava-roupa, ou seja, água suficiente para lavar a roupa de 268 mil habitantes por um ano.
Sobre a Fundação Toyota do Brasil
Criada em abril de 2009, a Fundação Toyota do Brasil atua na preservação ambiental e na formação de cidadãos. Além das novas iniciativas surgidas com a instituição, a Fundação Toyota do Brasil unificou e ampliou todos os projetos de responsabilidade social em andamento, que estavam sob a responsabilidade da montadora Toyota do Brasil.
Nacionalmente, a Fundação Toyota do Brasil patrocina desde 2009 o Projeto Toyota APA Costa dos Corais, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal. O projeto prioriza a conservação dos recifes de corais e ecossistemas associados ao peixe-boi-marinho em uma área de 413 mil hectares nos estados de Alagoas e Pernambuco.
No Pantanal-sul-mato-grossensse, o apoio de quase três décadas ao Projeto Arara Azul nas atividades de proteção e monitoramento da espécie retirou, em 2014, a ave da Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Na década de 90, especialistas contabilizavam cerca de 1.500 aves e hoje, com o apoio da Toyota, estimula-se uma população de 5.000 aves naquela região. No estado de São Paulo, a entidade promove o projeto Águas da Mantiqueira, iniciativa de pesquisa em conservação da biodiversidade, que visa o planejamento territorial e o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável do município paulista de Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira – cordilheira que é a maior província de água mineral do mundo.
Localmente, a entidade agrega ainda as ações sociais implantadas e mantidas nas comunidades onde a empresa possui unidades, como Indaiatuba (SP), Guaíba (RS), Porto Feliz (SP), Sorocaba (SP) e São Bernardo do Campo (SP). As iniciativas compreendem as áreas de educação, meio ambiente e cultura, e contam com o apoio dos colaboradores da empresa como voluntários.
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