O STEM Brasil, apoiado pela Fundação Toyota do Brasil, é um programa de capacitação de alta qualidade para professores do ensino público. O programa possui abordagem prática baseada em técnicas inovadoras para elevar o nível do currículo de física, química, biologia e matemática com diversas atividades práticas, que podem ser aplicadas nos três níveis de ensino brasileiro (Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio).
O objetivo é contribuir com a formação dos educadores dessas disciplinas para que preparem alunos de escolas públicas para a faculdade e uma carreira mais próspera.
Realizado em parceria com a Educando, o Programa STEM Brasil levou a metodologia STEM (em inglês – Science, Technology, Engineering and Mathematics), de 2020 a 2022, para 35 escolas públicas de 20 municípios do Amazonas. A ação já beneficiou mais de 21 mil alunos e alcançou mais de 300 docentes por formação contínua e aperfeiçoamento profissional.
Para 2023, a atuação do Programa foi expandida para Ipiáu, interior da Bahia, e pretende alcançar 60 professores, coordenadores pedagógicos e gestores e beneficiar mais de 2.200 alunos.
Os resultados da aplicação da metodologia nas escolas do Amazonas são expressivos e relevantes. De acordo com a pesquisa realizada com estudantes e diretores após as ações do Programa, houve um aumento de 40% no interesse de alunos nas disciplinas de Ciências da natureza e Matemática, o que demonstra o impacto positivo das atividades do STEM Brasil na maneira como os estudantes se engajam com o assunto.
Outro dado importante é que, depois do Programa, 100% dos professores realizam atividades práticas e experimentos com suas turmas. Antes, apenas 60% realizavam esse tipo de iniciativa. Isso indica que o envio de kits de materiais para as escolas teve resultados positivos tanto nos alunos, quanto nos professores.
O Projeto Águas da Mantiqueira foi criado em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (FUNDEPAG) em 2017. A iniciativa visa a conservação da biodiversidade, planejamento territorial e o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável dos municípios da Serra da Mantiqueira.
Desde 2017, pesquisadores realizaram um diagnóstico dos remanescentes da Mata Atlântica – distribuídos em 10 bacias hidrográficas de Santo Antônio do Pinhal (SP) – que são essenciais à manutenção dos recursos hídricos. Além disso, verificaram a influência na sustentabilidade das áreas rurais e urbanas com estudos em biodiversidade, agricultura, educação, resíduos sólidos e o turismo.
Com este resultado, a pesquisa determina o planejamento territorial da região – respeitando as características ecológicas das áreas naturais do município, fundamental para definir as diretrizes de desenvolvimento socioeconômico e garantir a conservação da biodiversidade local e a continuidade no abastecimento da comunidade e de milhões de pessoas que dependem das águas da cordilheira.
A partir de 2019, as 51 bacias da cidade mineira de Sapucaí-Mirim começaram a ser diagnosticadas. A terceira etapa do projeto deve acontecer em Gonçalves (MG) a partir de 2021.
A Serra da Mantiqueira
A Serra da Mantiqueira é uma das maiores províncias de água mineral do mundo. Possui aproximadamente 500 km de extensão e passa por municípios de três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2013, a Revista Science a reconheceu como o 8º ecossistema mais importante do mundo.
As florestas, campos naturais e a fauna de espécies da Mata Atlântica estão distribuídas no relevo da cordilheira, permitindo a ocorrência de um clima singular e a maior concentração de água mineral em quantidade e qualidade no planeta! São essas características que conferem à região uma função essencial para o Sistema Cantareira, em São Paulo, que abastece diariamente mais de cinco milhões de pessoas.
Mantiqueira é um termo de origem Tupi-Guarani: “Amantikir”. “Amana” significa chuva e “tiqueira” significa gotejar. Era conhecida pelos indígenas que habitavam a região como Montanha que chora ou Serra que chora por conta da grande quantidade de cachoeiras.
Desde 2011, o Projeto ReTornar, patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil, vem ressignificando resíduos automotivos em novos produtos e transformando a vida das costureiras das cooperativas que fazem parte da iniciativa. Unindo sustentabilidade e empoderamento feminino, o ReTornar já reutilizou mais de 24 toneladas de resíduos e impactou mais de 1.700 pessoas diretamente.
Airbags, tecidos automotivos, uniformes e cintos de segurança que seriam descartados pela Toyota do Brasil se tornam matéria-prima para as integrantes da Cooperativa Uni Arte Costura, de Indaiatuba/SP, e Associação Social Comunidade de Amor (ASCA), de Sorocaba/SP. Dos resíduos, são produzidos, dentre outros itens, roupinhas para pet, capas para notebook e mochilas. A venda dos produtos gera trabalho e renda para as costureiras.
Pilares do projeto
Economia Circular: uso de resíduos como novas matérias-primas: airbag, cintos de segurança, tecido automotivo, caixas estofadas e uniformes ganham vida.
Gerenciamento de Resíduos: destinação inteligente de resíduos para reuso e upcycling, uma das alternativas para a Economia Circular.
Empoderamento Feminino: geração de trabalho, renda e aceleração de grupos comunitários de mulheres.
Ecologia Industrial: inclusão de fornecedores Toyota no projeto para aumentar e compartilhar o impacto positivo.
Consumo Consciente: produtos reinventados a partir de resíduos, feitos com mão de obra social, aproximando quem cria de quem consome em uma relação transparente, positiva e saudável.
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O Projeto SOS Pantanal, realizado pelo Instituto SOS Pantanal com o patrocínio da Fundação Toyota do Brasil, busca atuar na conservação do bioma por meio de duas linhas de atuação: Brigadas Pantaneiras e Águas do Pantanal.
A primeira iniciativa se trata de um programa de prevenção e combate a incêndios, para que moradores das regiões mais atingidas pelo fogo possam atuar de forma rápida em casos de focos de calor. Além disso, é uma ação propositiva de educação ambiental e prevenção contra os incêndios, uma vez que a presença ostensiva de cidadãos atentos ajuda no combate a incidentes com potencial de se tornarem incêndios maiores. Desde 2020, o Projeto Brigadas Pantaneiras já qualificou mais de 350 pessoas, em 24 brigadas espalhadas pelo Pantanal e seu entorno.Nas áreas em que o grupo atuou, entre 2020 e 2022, houve redução de 89% de área queimada e 76% de focos. Além disso, no período, não foram observados incêndios consecutivos no mesmo lugar (área de requeima).
Já o Projeto Águas do Pantanal tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas da Bacia do Alto Paraguai (BAP), incluindo as populações tradicionais locais no processo. A iniciativa, que teve início no primeiro semestre de 2023, já percorreu mais de 1,2 mil quilômetros para a realização do trabalho. Além de fornecer dados que os tomadores de decisão possam promover ações mais assertivas, o projeto visa empoderar a população por meio da ciência cidadã e a qualificação de moradores de três comunidades locais para o uso dos equipamentos de medição, a fim de dar continuidade com o monitoramento dos rios.
As iniciativas são um desdobramento do Projeto Expedição Pantanal que, em 2011, percorreu a região, mapeando as melhores práticas nas áreas de educação, saúde, turismo, meio ambiente e economia, além de outras necessidades mais punjetes da área.
O Pantanal, situado no coração da América do Sul, é a maior planície alagável do mundo e habitat natural de cerca de 4,7 mil espécies de plantas e animais e lar das maiores concentrações de onças-pintadas, araras-azuis e ariranhas do mundo. Quase 80% do bioma está no território brasileiro, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O Projeto Toyota Área de Proteção Ambiental dos Corais foi idealizado com o propósito de resguardar os recifes de corais, as áreas de manguezais e toda a fauna e flora da região dos 12 municípios envolvidos em Alagoas e Pernambuco. A iniciativa, apoiada pela Fundação Toyota do Brasil, conta com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação S.O.S Mata Atlântica.
Dentre os resultados mais expressivos atribuídos ao trabalho do APA dos Corais na última década, está a reintrodução de 18 peixes-boi marinhos, mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil, à natureza e a criação de 8 zonas de preservação (existem, ainda, outras 7 em fase de implementação). Durante os 11 anos de atuação, o APACC já alcançou mais de 68 mil pessoas em ações de conscientização nos municípios em que atua, sobre o uso ordenado da região. Além disso, mais de 100 pesquisas científicas já foram realizadas com o apoio do Projeto.
A APA Costa dos Corais foi criada por Decreto Federal em 23 de outubro de 1997. É uma das regiões mais belas do nosso país e possui mais de 406 mil hectares de área protegida que abriga um dos ambientes recifais mais importantes do mundo.
Fundo de Perpetuidade
Uma das prioridades do projeto é a criação e manutenção de um fundo de investimento para garantir a perpetuidade no apoio à gestão, proteção e sustentabilidade da APA. Durante 10 anos, a Fundação Toyota do Brasil fez aportes anuais para garantir o crescimento constante dos recursos do fundo.
Gestão Ambiental
Ao apoiar e investir em projetos e organizações já existentes que atuam na gestão ambiental da Costa dos Corais, a Fundação Toyota do Brasil ajuda a assegurar a integridade da região.
A organização apoia atividades como proteção, gestão socioambiental, pesquisa, monitoramento e biodiversidade.
Plano de Manejo
Outra importante ação do projeto é a implementação do Plano de Manejo da APA Costa dos Corais pelo ICMBio. Até 2022, dois planos já foram aprovados e executados.
A parceria com a Fundação auxilia em questões de logística (manutenção de bases operacionais, veículos, equipamentos de fiscalização e barcos), de educação ambiental (estímulo à produção de pesquisas científicas) e de engajamento da comunidade para a proteção da área (preparação e engajamento de representantes locais como agentes ambientais remunerados e estruturação do turismo de baixo impacto).
O Projeto Arara Azul, idealizado pela bióloga Neiva Guedes em 1989, busca promover a conservação das araras-azuis e da biodiversidade do Pantanal. Desde o começo, a iniciativa já contava com o apoio da Toyota e, a partir de 2009, passou a ser patrocinada pela Fundação Toyota do Brasil.
Dentre as principais atividades do Projeto estão o monitoramento de ninhos e de filhotes de araras-azuis, o manejo de ninhos naturais e artificiais e ações voltadas para a educação ambiental. Além disso, a iniciativa também organiza workshops sobre conservação e cidadania, geração de renda para a população local e conscientização para o turismo sustentável.
Devido aos esforços realizados, houve um aumento considerável na população de araras-azuis no Pantanal Mato-grossense. No entanto, por se tratar de um animal sensível às intempéries naturais e provocadas pelo homem, o trabalho deve ser contínuo e perene a fim de amenizar os possíveis impactos.
O Instituto Arara Azul, responsável pelo Projeto, também realiza outras atividades e pesquisas. Um deles é o projeto Aves Urbanas, que visa conservar as araras-canindé e outras aves que se reproduzem em cavidades de árvores presentes na área urbana.
Para o Projeto, conservar as araras-azuis e o ambiente em que ela vive e se reproduz vai além do cuidado com esta espécie. Representa, também, ganhos expressivos para toda a biodiversidade do ecossistema em que vivem
Lembre-se: a comercialização, maus-tratos e o tráfico de animais silvestres é proibido por lei. Uma forma de não incentivar essa prática é não comprar! E, caso se depare com situações como as descritas anteriormente, denuncie imediatamente ao Ibama (0800-61-8080).